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Mara e Chica se despedem da EMATER/RS-ASCAR de Machadinho, depois de muitos anos de trabalho e dedicação

[faceturbo]Carta de Agradecimento para Mara Gilse Bianchin Carpes e Geneci da Rosa Fünkler pelo trabalho dedicado a comunidade machadinhense. Iniciando, não se pode falar na EMATER/RS-ASCAR sem falar no trabalho abnegado e comprometido de tantos extensionistas e auxiliares administrativos que fizeram e fazem a história da Assistência Técnica e da Extensão Rural e Social, em Machadinho, de maneira geral e, em especial, das abnegadas funcionárias, Mara Gilse Bianchin Carpes e Geneci da Rosa Fünkler. Quem conviveu, com a Mara, durante seus vinte e sete anos e meio, labutando, na empresa, primeiro, conhece seus méritos, aplaude seus talentos, reconhece tudo quanto fez em prol das comunidades machadinhense – agricultores, agricultoras, jovens e crianças, professores, profissionais das áreas sociais, e, depois, tem certeza de que, sua saída, por decisão própria, deixará, uma lacuna enorme, tanto na equipe como, e principalmente, no contexto geral da sociedade, dificilmente a ser preenchida. Não raras vezes, com sua característica pergunta – ‘o que vocês acham?’ -, vinha, ela, transferir, à equipe, seu entusiasmo, sua energia, sua cumplicidade, sua visão holística, sua especial vontade de ‘fazer acontecer’ mudanças, significativas e necessárias, em cada família machadinhense assistida pela EMATER/RS-ASCAR. E, as mudanças, aconteciam por serem propostas, planejadas, executadas, acompanhadas e avaliadas, por ela e pela equipe municipal, e com a participação, comprometimento e cumplicidade dos beneficiados. Nunca propôs ações, quaisquer que fossem, sem ter ouvido, primeiro, as sugestões do seu público, do público da extensão rural. Por essa característica maneira de entender o significado do desenvolvimento coletivo, da necessária inserção das pessoas ao processo produtivo, da valorização dos considerados ‘em risco e vulnerabilidade social’, de propor, sempre, o ‘economicamente viável, o socialmente justo, o ambientalmente sustentável, o culturalmente e o politicamente correto’ é que deixou sua marca, indelével, na lembrança de cada colega, de cada beneficiário, de cada uma das centenas de pessoas que tiveram o privilégio, de, com ela, trabalhar e, principalmente, dela receber suas orientações, seus conselhos, sua liderança do ‘fazer juntos’, sua amizade. Com personalidade forte, liderança, conhecedora da sua função, operou mudanças importantes, em cada família, notadamente a rural, mas com muitos e muitos obstáculos. Enfrentou críticas, rebateu, sofreu reveses, mas superou. Como se diz, sempre ‘deu a volta por cima’. Onde chegou e o que conquistou foi por méritos próprios. Nunca precisou de favores para galgar os degraus do sucesso. Enfrentou os dissabores das derrotas, mas, com elas, aprendeu a voar mais alto. Como extensionista rural, da área de bem estar social, já em Machadinho, entre um rol, quase imensurável, de atividades, ações, trabalhos, deu vez e voz às mulheres, notadamente rurais, através dos Clubes de Mães, pela organização, acompanhamento, valorização, transparência e empoderamento. Vinte e um clubes foram formados, mais de 600 mulheres e jovens mostraram força e conquistaram direitos. As receitas culinárias, a partir dos ‘produtos da terra’, enriqueceram, mais ainda, a alimentação familiar; os exames médicos foram estendidos a todas; o Natal ganhou um lugar especial para as Mamães Noel; as crianças se deleitavam com o teatro de fantoches, falando sobre o meio ambiente e as formas de preservá-lo. Como secretária municipal de agricultura, durante quase cinco anos e meio, fez a sensível diferença entre o estar e o ser: sem ser técnica, impôs sua marca – a ousadia! Criou programas abrangentes, organizou a equipe, valorizou as parcerias. Quem não lembra das patrulhas agrícolas, da sacola inteligente, do ‘Sabor Daqui!’, das feiras de gado leiteiro, da qualificação dos parques de exposição e de rodeios, dos arboretos, do Centro de Referência Ambiental? Isso, só pra mencionar poucos, entre muitos. Fez história, também, na área pública, mas não esqueceu a base extensionista: para todos! A vida se define por aquilo que pensamos e por aquilo que fazemos. Mara, enquanto profissional, identificou, claramente, sua missão, e atingiu sua iluminação ou a felicidade absoluta. Vai fazer (enorme) falta no dia-a-dia de todos nós, no dia-a-dia de seus colegas, da comunidade e no seu próprio dia-a-dia. Não se esquece e não se separa, de um momento para outro, a íntima ligação construída ao longo deste tempo todo. Por sua vez, a Geneci, conhecida por todos, carinhosamente, por Chica, também deixou sua marca indelével: auxiliar administrativo comprometida com sua empresa, além de realizar, com competência e zelo, suas funções e atribuições, sempre preocupada em atender a demanda diária de correspondências, catalogando e respondendo os inúmeros ofícios, cartas, memorandos e outros documentos, que chegavam, diariamente, ao escritório, também se esmerava em organizar o atendimento diário, aos agricultores, agricultoras e jovens rurais, para que fossem, o mais rapidamente, atendidos pelos colegas extensionistas. Sempre com o sorriso fácil, chimarrão ou cafezinho, preparados com esmeros, dava as boas vindas a todos que procuravam os serviços da extensão rural. Fazia, com presteza, o papel de relações públicas, tão necessário e importante: sua simpatia conquistava as pessoas e facilitava o trabalho da equipe. Também, não se furtava em levar correspondências aos parceiros, entregar convites para eventos técnicos, manter o escritório sempre limpo e agradável. Em muitas oportunidades, Chica representou, a EMATER, em diversos eventos e fez parte de conselhos municipais, sendo ativa e comprometida. Se sobressaia, principalmente, pela euforia, pelo entusiasmo, pela injeção de ânimo, tanto aos colegas como aos parceiros, durante a preparação e a realização de eventos massivos, como Dias e Tardes de Campo, seminários, exposições e outros: era a primeira a se colocar à disposição e a última a retornar para casa. Mas, como sempre, tudo o que é bom, tem, um dia, um fim, nos dias 22 de junho e 15 de julho, aconteceram as despedidas! Mara e Chica nos deram um ‘tchau’, num misto de tristeza, pelo afastamento voluntário, pela alegria do dever cumprido, pelo sentimento de que, muito mais, poderia e deveria ter ser feito, pelo orgulho de que, com os meios disponíveis e a vontade, que nunca faltou, fizeram o que poderia ter sido feito. Mara e Chica: sempre foi e sempre será um privilégio ter a prestação de seus serviços e o convivido exercido. Colegas, amigas, de risada larga, espontânea e franca, confidentes (muitas e muitas vezes), sempre envolvidas, também, em atividades outras, fossem religiosas, fossem sociais, sempre deram prioridade a sua atuação extensionista e administrativa e nunca se omitiram em promover o desenvolvimento e o bem estar de sua comunidade, em bem administrar sua segunda casa – o escritório municipal. Modelos de profissionais, dedicadas e íntegras. Um ciclo se acaba, outro se inicia. Sabe-se que terão sucesso, mais uma vez. Levem, na bagagem, o carinho da população machadinhense, o apreço e o agradecimento por terem doado, desinteressadamente, boa parte da vida de vocês e, com certeza, a parte mais importante, na execução de ações em pról da comunidade. Fonte: Escritório de Machadinho EMATER/RS-ASCAR, Hamilton Lauer Centeleghe e destaquenews.com Algumas fotos para tentar ilustra todo esse trabalho e dedicação: [/faceturbo]]]>

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